Avaliação da Contaminação Bacteriana em Seringas de Ácido Hialurônico Após Trinta Dias de Utilização
Edição: 60 | Número: 4 | Ano: 2019

Avaliação da Contaminação Bacteriana em Seringas de Ácido Hialurônico Após Trinta Dias de Utilização


Resumo

O número de procedimentos adotados com ácido hialurônico em preenchimentos orofaciais tem aumentado. É plausível identificar pontos que exigem maior atenção em relação às sobras nas seringas aplicadoras, pois esse material, se armazenado, pode sofrer contaminação. A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a presença de micro-organismos no ácido hialurônico remanescente em seringas aplicadoras de uso único utilizadas e armazenadas em ambiente refrigerado por 30 dias. Foram coletadas amostras de 30 unidades de seringas de ácido hialurônico que continham restos do material, de marcas comerciais diferentes. Alíquotas dos restos de ácido hialurônico foram semeadas em placas de Petri contendo meios de cultura ágar sangue de carneiro a 5%, ágar BHI (Brain Heart Infusion) sangue de carneiro a 5% e ágar Mueller Hinton para verificar o crescimento de micro-organismos após o período de incubação de 24h e 48 h (37 ºC). Houve crescimento de Staphylococcus aureus, enterobactérias e Streptococcus sp. em cerca de 6% das amostras. Com base nos resultados obtidos nesta pesquisa, seringas aplicadoras de ácido hialurônico de uso único, previamente dosadas, após utilizadas e armazenadas por 30 dias, apresentaram contaminação bacteriana, o que contraindica o reaproveitamento delas.


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Figura 1: Percentual de contaminação bacteriana observado depois de 48 h de incubação do remanescente do ácido hialurônico armazenado.
Figura 2: Percentual dos prováveis micro-organismos.